O
bom perfume de Cristo
II
Coríntios 2:14-17
I
Razão: Deus sempre nos conduz em triunfo V 14 (a).
Paulo via o ministério
cristão sempre sendo conduzido em triunfo.
Você me pergunta como em triunfo?
Pois estou enfrentando todo tipo de dificuldade, problema luta e enfermidade.
A bíblia nos ensina que temos
duas maneiras de vermos a vida.
Primeira visão: do homem carnal, tem uma visão
meramente humana, vendo a vida em uma perspectiva humana, de que tudo
terminasse nessa vida. Sendo assim somos os mais miseráveis dos homens.
Segunda visão: O homem
espiritual, pois vê a vida na perceptiva da eternidade, ou seja, tudo o que faz,
faz pensando na eternidade, a luz da vida eterna, vai perceber seu ministério
sendo conduzido em triunfo.
Quando Deus conduz a nossa
vida soberanamente. Porque Paulo tinha certeza que Deus estava conduzindo sua
vida.
Quando estudo o capítulo 11
da carta aos Hebreus, eu fico impressionado como Deus conduziu aqueles homens
em triunfo. Mesmo que aos olhos deste mundo foi um fracasso, mas aos olhos de Deus
foi um sucesso.
E cada de um nós andando por fé e não por
vista, estamos compondo o capítulo 11 de Hebreus.
Quando somos dirigidos por
Deus através do Espírito Santo, gera em nosso coração a mesma certeza, que gerou
no coração do apóstolo Paulo, quando ele compôs o cântico da vitória:
(Romanos 8:37-39) – “Mas em
todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem
a vida, nem os anjos, nem
os principados, nem as
potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos
poderá separar do amor de Deus, que
está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O que é uma vida em triunfo?
A firme certeza, de que a cada dia, nada nem no mundo presente,
nem no mundo futuro, poderá me separar do amor de Deus que está em Cristo
Jesus.
Quando você levantar pela manhã,
diga a você mesmo, em voz alta: Hoje, nada vai me separar do amor de Deus que
está em Cristo Jesus. Isso sim é uma vida conduzida em triunfo.
II
Razão: Através de nós, o cheiro do conhecimento de Cristo é espalhado no mundo
V 14.
Por meio de nós se manifesta
o cheiro do conhecimento de Cristo, em todos os lugares. O cristão carrega
consigo um perfume que é o conhecimento de Jesus, o filho de Deus.
Quando andamos por fé, e
quando confiamos na soberania de Jesus, nos tornamos o perfume de Cristo diante
dos homens e um perfume que sobe até as narinas de Deus.
Nos evangelhos tem uma história
muito bonita, pois esta acontecendo um jantar na casa Simão, o leproso. Então,
aproxima por trás uma mulher com um vaso alabastro de grande valor e derramou
sobre a cabeça do Senhor Jesus e toda a casa ficou cheia do perfume de Cristo.
Toda a casa ficou perfumada
pelo ato daquela mulher. Assim é quando o servo de Jesus, o adorador de Jesus
chega, logo todos estão perfumados pelo
conhecimento de Jesus.
Quando nossas palavras
transmitem graça, bondade, amor, perdão e misericórdia.
Nossas palavras são como um perfume
para a vida.
Interessante, o perfume, a
gente não vê, mas sente o cheiro.
Mas o importante, é que todos
nós gostamos de estar perto de um bom perfume.
Existem dois tipos de
perfume:
Aquele perfume que a gente
se sente mal e fica com dor de cabeça, dá uma ardência no nariz, dá náusea, é
aquele que queremos distância.
Mas existe um tipo de perfume,
que é gostoso e a gente gosta de sentir o cheiro, gostar de estar perto.
Qual é o tipo de perfume que
você é? Aquele que as pessoas gostam de estar perto ou daquele que as pessoas
querem distância.
Porque a multidão andava
quilômetros a pé para ver Jesus, para ouvir Jesus.
(Mateus 8:1) - “E, DESCENDO ele do monte, seguiu-o uma
grande multidão.”
Se você deseja atrair as
pessoas, precisamos observar como Jesus andava e como Jesus ensinava e seguir
os seus passos.
Jesus tinha os braços
abertos para os enfermos, Jesus tinha braços abertos para os pecadores, Jesus tinha
braços abertos para os excluídos, e ninguém saía sem uma palavra que cheirasse
amor, cheirasse esperança, cheirasse animo e cheirasse vida.
O evangelho é o perfume de Deus
aos homens.
III
Razão: a mensagem do evangelho nunca é neutra V 15.
Paulo está ensinando que
diante da mensagem do Evangelho não tem como ficar neutro.
Pois a mensagem é o cheiro
de vida para aqueles que recebem e crê em Jesus como seu salvador. Mas é cheiro
de morte para aqueles que rejeitam a mensagem.
O evangelho tem duplo
efeito, salva ou condena, mas ninguém fica
sem se posicionar diante da mensagem.
A bíblia sempre exige um
posicionamento daqueles que ouvem a mensagem, pois só existem dois caminhos, o
caminho da vida e o caminho da morte.
Moisés:
(Deuteronômio 30:19) – “Os
céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a
vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu
e a tua descendência,”
Josué:
(Josué 24:15) - “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos
servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram
vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra
habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.”
Jesus
(Mateus 7:13-14) – “Entrai
pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à
perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e
apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”
Pedro
(I Pedro 2:7-8) – “E assim para vós, os que credes, é
preciosa, mas, para os
rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da
esquina, E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam
na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.”
Diante da mensagem não tem
como ficar em cima do muro.
Por isso que Paulo vê o
evangelho triunfando sempre, ele sempre cumpre o seu papel, pois, salva ou
condena, o pecador.
IV
Razão: fidelidade a pregação da palavra de Deus V 17.
Salienta o contraste entre a
sua mensagem e dos falsos mestres:
Eram os falsos mestres, era judaizantes que
misturando o evangelho da graça e com a Lei de Moisés. Eles ensinavam: que
apenas crer em Jesus não era suficiente para a salvação, que precisavam guardar
a lei e suas cerimônias para ser salvo.
Quando
olhamos para os falsos mestres, aprendemos o que não devemos pregar: Não
devemos pregar o evangelho pela metade. Explico desde o começo do meu
ministério, sempre preguei livros inteiros, em formato expositivo, assim, tenho
que pregar o que está no livro, sem fugir de nenhuma doutrina ou ensino do
Senhor. Mas a característica dos falsos mestres é pregar os versículos fora do
contexto, apenas, parte da bíblia que lhes interessa.
Quando
olhamos para Paulo apreendemos o que devemos pregar:
Antes,
falamos com sinceridade a palavra de Deus, como na presença de Deus V 17 (b).
Dois princípios que
aprendemos na pregação de Paulo:
Paulo era sincero, não era
um homem de duas idéias, duas palavras ou dois ensinos, ensinava a verdade as
suas ovelhas.
Paulo pregava na presença de
Deus, ou seja, Deus era a principal testemunha da sua pregação. Esse deve ser o
princípio seguido por todos os pregadores, pastores e professores, etc.
Toda às vezes que pregamos a
palavra com fidelidade, independente dos resultados visíveis e humanos, será um
triunfo, pois fomos fiéis a mensagem de Deus.
Penso em Jeremias que pregou
durante quarenta anos e não houve mudança, mas ele foi fiel a mensagem.
Mas a palavra triunfou? Sim,
por quê? Porque aquela geração não ficou sem o testemunho da verdade.
Conclusão: Essa
era a visão de Paulo sobre o ministério cristão, pois todas às vezes que houver
testemunho de Cristo, todas as vezes que o evangelho for pregado com
fidelidade, independente do resulto, o evangelho triunfou.
Nilvo
Esse sermão pregado foi na Igreja Batista em Vila União
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