quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Inteligência emocional de Paulo (sermão)


Inteligência emocional de Paulo

(II Coríntios 1:23-24 e 2:1-1-13)

I Virtude: conhece a si mesmo V 22-23 e 1-5.
 Paulo conhecia a si mesmo e sabia que no momento, não era favorável a uma visita, pois estava emocionalmente intranqüilo para ir até Corinto (poupar-vos).
Quantas vezes aparecem à palavra tristeza e a palavra alegria, pois são dois extremos das emoções humanas. Isso reflete o estado emocional do apóstolo.
Esse princípio é muito importante, mas está fora de moda, pois conhecemos tantas coisas, somos tão cultos, tão bem informados, mas não conhecemos nada no nosso próprio coração. Pois Paulo conhecia o seu coração e sabia que não era o momento de visitá-los.
Paulo não vai a Corinto, mas manda uma carta, esse princípio é muito interessante, nessa carta ele coloca todos os seus sentimentos, e abre o coração, ou seja, “tribulação, angústia e muitas lágrimas” V 4.


II Virtude: conhece poder restaurador do perdão V5-11.
Quem era esse pecador, o qual Paulo está tratando?
Esse personagem que contristou o apóstolo, possivelmente, é o da primeira carta I Coríntios 5:1-13.
(I Coríntios 5:1) – “GERALMENTE se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.”
Esse era o pecado que essa pessoa estava praticando.
Agora, Paulo, orienta a igreja a disciplinar esse pecador não arrependido.
(I Coríntios 5:4-5) – “Em nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do SENHOR Jesus.”
Mas a igreja de Corinto, não obedeceu à orientação do apóstolo e não o disciplinou.
Paulo vai pessoalmente até Corinto e chegando lá, esse homem afrontou Paulo diante da igreja.
Paulo sai da cidade de Corinto com o coração estraçalhado e partido.
Paulo escreve outra carta que o estudioso denominou como “carta severa” não temos notícia do seu paradeiro.
Essa carta surtiu efeito: A igreja de Corinto decidiu disciplinar esse pecador, não arrependido.
 Agora Paulo revela um coração amoroso e um coração de pastor, e escreve esse texto; temos que em mãos ensinando a igreja a restaurar o pecador.
A primeira pergunta nesse texto é, qual é o limite da disciplina? O arrependimento.
Após o arrependimento do pecador, Paulo disse:
Perdoar-lhe e consolá-lo, de modo algum seja vencido pela tristeza V 7.
Porque o pecado deixa o pecador envergonhado, então para que aquele homem, não fosse consumido pela vergonha, a igreja deveria consolá-lo e encorajá-lo.
E assim confirme o vosso amor para com ele V 8.
Paulo ensinou aplicar o ensino de Jesus em Mateus 18.
(Mateus 18:15-1715) – (1.Passo) Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; -(2.Passo) Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. (3. Passo) E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.
Paulo como pastor sábio, ensinou como a igreja deve lidar com os pecados dos seus membros.

III Virtude: sabia quem era satanás V 10b-11.
Paulo falou para aquela igreja, não desprezar o plano, artimanha ou astúcia de Satanás V 11.
Paulo como pastor experiente, sabia, que quando a igreja não perdoa o pecado dos seus membros, ela está sendo vencida por satanás, pois como a igreja vence o diabo? Perdão. 
Pois quem é a fonte de ódio? O diabo.
Quem é a fonte de perdão? Deus.
Agora, quando a igreja perdoa e restaura, conduz o pecador arrependido a comunhão, ela venceu satanás.
Paulo sabia que o pecado não perdoado, é uma ferida aberta e exposta a todo tipo de bactéria, ou melhor, uma porta aberta para o inimigo entrar.
Aconselhou a Éfeso a não deixar nenhuma brecha em suas vidas:
(Efésios 4:27) – “Não deis lugar ao diabo.”

(Apocalipse 12:10) – “...porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.”
Conclusão:
Porque o diabo é nosso acusador, mas devemos lembrar os nossos irmãos, porque maior é Aquele que nos justifica.

Nilvo


Esse sermão foi pregado na Igreja Batista em Vila União

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